Durante a gestação, alterações hormonais associadas ao crescimento uterino, podem provocar o estiramento da musculatura abdominal atingindo principalmente os músculos reto abdominais. Além de alterações biomecânicas decorrentes de anteversão pélvica refletem mudança provocar mudanças do ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos gerando prejuízo do vetor de forças desses músculos.
Dessa forma, tanto alterações biomecânicas como o estiramento desta musculatura, facilitam o aparecimento da diástase dos músculos reto abdominais (DMRA).
A DMRA é a separação ou afastamento dos feixes desses músculos ao longo da linha alba. A ocorrência da DMRA é mais comum na gestação e no pós-parto imediato.
Percebida mais facilmente a partir do segundo trimestre gestacional podendo ser transitória ou não. Por isso após 45 dias do parto é importante reavaliar se a diástase está patológica.
A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) consiste no afastamento da musculatura reto abdominal que ocorre durante a gestação e pode persistir no período puerperal (pós-parto).
Trata-se de uma condição que pode gerar desconforto, dores lombares em casos mais graves herniações e incontinência urinária, ente outros problemas.
Portanto após 45 dias pós-parto procure um profissional habilitado para avaliar e tratar a diástase abdominal e dê “adeus” a barriga inchada, dores na região lombar, perda de urina.
Enfim, melhore sua qualidade de vida!