Diástase Abdominal X Gestação

Durante a gestação, alterações hormonais associadas ao crescimento uterino, podem provocar o estiramento da musculatura abdominal atingindo principalmente os músculos reto abdominais. Além de alterações biomecânicas decorrentes de anteversão pélvica refletem mudança provocar mudanças do ângulo de inserção dos músculos abdominais e pélvicos gerando prejuízo do vetor de forças desses músculos.

Dessa forma, tanto alterações biomecânicas como o estiramento desta musculatura, facilitam o aparecimento da diástase dos músculos reto abdominais (DMRA).

A DMRA é a separação ou afastamento dos feixes desses músculos ao longo da linha alba. A ocorrência da DMRA é mais comum na gestação e no pós-parto imediato.

Principais fatores predisponentes

  • Obesidade;
  • Multiparidade;
  • Bebês muito grandes;
  • Polihidrâmnio;
  • Flacidez de musculatura abdominal;
  • Gestação de fetos múltiplos.

Quando é mais visível?

Percebida mais facilmente a partir do segundo trimestre gestacional podendo ser transitória ou não. Por isso após 45 dias do parto é importante reavaliar se a diástase está patológica.

A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) consiste no afastamento da musculatura reto abdominal que ocorre durante a gestação e pode persistir no período puerperal (pós-parto).

Trata-se de uma condição que pode gerar desconforto, dores lombares em casos mais graves herniações e incontinência urinária, ente outros problemas.

Portanto após 45 dias pós-parto procure um profissional habilitado para avaliar e tratar a diástase abdominal e dê “adeus” a barriga inchada, dores na região lombar, perda de urina.

Enfim, melhore sua qualidade de vida!

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